Samsung Brasil Faz O Passado E O Presente Colidirem Em Propaganda Nostálgica

Samsung Brasil

Casa Inteligente é isso isso isso

4.3

Aqui na System1, falamos muito sobre o poder das referências culturais. Referências culturais são uma ótima maneira para se conectar com grupos etários específicos entre o seu público, mas também possuem um poder mais profundo. Conforme descrito nos livros de Orlando Wood, Lemon e Look Out, as referências culturais criam um contexto mais amplo para uma propaganda, e esse contexto mais amplo envolve a atenção do hemisfério direito do cérebro, que compreende as relações entre as coisas. O hemisfério direito também está associado a uma maior eficácia da publicidade no longo prazo.  

Em outras palavras, as referências culturais não apenas entretêm e encantam o público, elas atuam para engajar em um nível mais profundo do que outros elementos.   

Aqui está uma propaganda da Samsung e da agência Cheil Brasil, que leva a ideia das referências culturais a um novo patamar.  

A propaganda recria um episódio icônico da amada série de TV Chaves, sobre as desventuras cômicas de um garoto órfão na vizinhança onde ele vive. A série mexicana terminou em 1992, mas sua versão dublada faz parte da vida das crianças brasileiras desde os anos 1980, e as reprises ainda alcançam milhões de espectadores até hoje. A vizinhança de Chaves envolve um grupo de personagens, incluindo “a bruxa do 71”, uma mulher solteira cujo gato preto e comportamento aparentemente assustador levam Chaves e seus amigos a acreditarem que ela tem poderes mágicos. A piada, claro, é que todas as coisas misteriosas que acontecem no apartamento nº 71 têm explicações completamente normais.  

Mas a Samsung chegou para dar uma reviravolta nessa história. Agora, Chaves e sua amiga são recebidos no nº 71 por uma série de novos e inexplicáveis acontecimentos. As luzes se acendem e apagam, o ar-condicionado liga, e até a geladeira começa a exibir coisas estranhas. Será bruxaria desta vez? Não, é a linha de produtos Samsung SmartThings, dispositivos conectados que podem ser controlados por voz ou pelo celular.  

A produção se destaca pela atenção meticulosa aos detalhes. As exatas tonalidades de roupas, decorações e até a iluminação de fundo são fiéis ao episódio original, de 1977. Exceto pelo fato de vermos a “bruxa” controlando todos os dispositivos pelo seu celular Samsung, esta poderia ser realmente ser uma cena perdida da série dos anos 1970 ou 1980. Essa precisão ajuda a aumentar o charme da referência cultural como uma tática para gerar resposta emocional.  

O resultado é um filme com classificação de 4,3 estrelas, prevendo um forte crescimento a longo prazo para a Samsung. A Fluência da marca também é alta, mostrando que, mesmo com o apelo nostálgico dominante, a marca não corre o risco de se perder. Vale destacar que a Samsung fez um excelente trabalho ao criar um filme que apresenta, explica e gira em torno de novas tecnologias sem nunca forçar demais os recursos teçnicos ou benefícios.  A Samsung não apenas aproveitou o poder das referências culturais de forma extremamente eficaz, como também o fez entretendo o público.  

   

“Queremos demonstrar que a conectividade residencial está ao alcance de todos de uma forma fácil, usando uma narrativa que explora as memórias e emoções dos consumidores. O que antes parecia mágica é inovação por meio do SmartThings.” – Ilca Sierra, CMO da Samsung para a América Latina.  

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